segunda-feira, 16 de abril de 2012

Curiosidades e intuições sobre a Lua em dia de Lua

Quando comecei a estudar Tarot a sério  (o que não foi assim há tanto tempo como isso, por isso, desde já as minhas mais sinceras desculpas por qualquer imprecisão que venha a cometer acerca deste assunto) descobri que cada um de nós tem um Arcano pessoal , o chamado Arcano do nosso nascimento, que corresponde a um dos 22 Arcanos Maiores do Oráculo.
Todos nós temos um signo sob cuja influência nascemos, um animal totem que nos acompanha, um anjo que nos protege; Tais referências vivem igualmente na linguagem do Oráculo, sendo que, de acordo com a nossa data de nascimento, existe uma "energia" das vinde e duas que habitam o Tarot que nos acompanha, representando o nosso propósito de vida.

Quem estuda o Tarot, rapidamente se apercebe que, mais do que um simples oráculo, ele pode ser uma forte ferramenta de auto-conhecimento.
Cada um dos Arcanos Maiores representa um estágio do percurso do Herói, cada lâmina, mais do que predição, traz-nos símbolos, arquétipos e informações que representam nada mais do que simples aprendizagens.

Ora, como dizia eu, quando comecei a estudar Tarot, descobri que cada um de nós tinha uma energia, chamemos-lhe assim, sob cuja influência tínhamos nascido, e cujas potencialidades deveríamos desenvolver nesta existência... Mas nunca cheguei a calcular o meu Arcano, porque apesar de suspeitar de como deveria ser calculado, simplesmente nunca me sentei com calma a fazer as contas para saber qual seria ele. Contudo a pergunta ficou no ar... Qual seria o meu Arcano?

Os dias foram passando e, no intuito de ir estudando os Arcanos Maiores, comecei por tirar uma carta todos os dias, de preferência ainda antes de sair da cama e naquele estado de quase vigília. Esta prática tinha o intuito de me ajudar a assimilar cada um dos 22 Arcanos, entrar em contacto com as suas cores, os símbolos, as imagens, as mensagens de cada um deles, mas também procurava ( e procuro, porque afinal é uma prática que ainda mantenho) reflectir sob a forma como aquele dia em particular tinha corrido, sobre a energia daquele Arcano, e no fundo assimilar a forma como essa energia se tinha manifestado no meu dia.



Fui fazendo o exercício e percebi que de todas as 22 cartas havia uma que me calhava constantemente, numa regra de 3 a 4 vezes por semana... A carta que me saia era a Papisa, a Sacerdotisa, a lâmina nº 2 do Tarot. Esta é a lâmina associada à Lua, à intuição, ao insconsciente ao princípio feminino (Yin) do Universo... E eu achava estranho... Achava estranho que aquela carta saísse quase todos os dias, por mais que baralhasse as cartas e por mais voltas que desse às lâminas...
As semanas foram passando e a dúvida continuava... Afinal que mensagem tão forte seria aquela que fazia com que a mesma lâmina me saísse tantas vezes e de forma tão intensa...



Até que chegou o dia em que me dediquei a estudar a coisa, a confirmar como se calculava o tal do Arcano Pessoal e a fazer de facto os cálculos para chegar ao dito...
Fiz as contas três vezes, não por superstição, mas para ter a certeza de que o que eu via estava de facto certo, e quando os meus olhos bateram no número em causa, eu não conseguia acreditar... :|

O meu Arcano Pessoal era, nada mais nada menos do que... A Sacerdotisa...

Afinal, o Tarot respondeu-me à minha pergunta e até se propôs a poupar-me tempo para eu não ter de fazer os cálculos. Conclusão, a resposta esteve sempre lá eu é que não queria ver... Típico :)



Num dia de Lua à 4ª hora da Lua


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